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Falhas do Santa Cruz pesaram na ''hora H''

Apesar do período de dez partidas sem perder, Santa Cruz não apresentou a evolução necessária para avançar no Estadual

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 16/03/2018 às 9:16
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Apesar do período de dez partidas sem perder, Santa Cruz não apresentou a evolução necessária para avançar no Estadual - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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A euforia do Santa Cruz fruto dos dez jogos de invencibilidade entre Copa do Nordeste e Estadual foi por água abaixo com a derrota por 3x0 para o Sport nas quartas de final do Pernambucano. Depois de dez anos, a Cobra Coral não estará entre os quatro melhores colocados da competição local. A campanha no cenário estadual deixou nítida as deficiências do elenco, os equívocos táticos e a evolução inerte nos jogos sem derrota.

Apesar de jogadores experientes, em idade, o time do técnico Júnior Rocha sentiu a falta de um meia armador para organizar a equipe e um homem de referência no ataque. Responsabilidades que caíram nas costas dos jovens Arthur Rezende (23), Robinho (23) e Héricles (22). Além disso, apostando no esquema 4-1-4-1, e variações, priorizando a posse de bola no campo do adversário, o Santa Cruz precisou passar os primeiros seis jogos sem vencer para admitir que não tinha qualidade técnica para o modelo de jogo planejado.

Os nomes rodados, como por exemplos, o zagueiro Genílson (27), o lateral-direito Vitor (35), o volante Leandro Salino (32), o meia Daniel Sobralense (35) e o atacante Fabinho Alves (32) ficaram abaixo do esperado em jogos do peso de Santa Cruz e Sport. Acabaram sendo apenas peças discretas justamente no momento em que mais se esperava deles, principalmente após a postura firme no empate por 1x1 com o Sport, na Ilha do Retiro, uma semana antes. O time tricolor terminou dominado pelo rival rubro-negro e foi inofensivo. Ainda assim, o técnico Júnior Rocha apontou que a eliminação serve de maturidade para o grupo.

No fim das contas, os dez jogos invictos não foram transformados em resultados positivos. E não foi por falta de aviso nos jogos. Nesse recorte, foram seis empates e apenas quatro vitórias, entre Nordestão e Pernambucano. Esse com apresentações irregulares e pontos computados na teoria, mas perdidos na prática. Isso sem falar no primeiro balde de água fria do ano, que foi a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o Flu de Feira.

COPA DO NORDESTE

Agora, as fichas do Santa Cruz estão todas na Copa do Nordeste até o dia 14 de abril quando estreia na Série C do Campeonato Brasileiro no clássico contra o Náutico. Líder do grupo A com oito pontos, a Cobra Coral tem como ordem não repetir os erros do Estadual e Copa do Brasil para brigar no topo da competição regional. “Vida que segue. Temos outra competição e somos líder diante de equipes favoritas nos respectivos estaduais. Temos que forçar para continuar indo bem em busca do maior objetivo”, afirmou Júnior Rocha.

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