A antes intransponível muralha cedeu. E no momento mais decisivo. O sistema defensivo, ora sólido e eficiente no começo da temporada, vem deixando a desejar nos últimos e importantes jogos. Culpa menos de Magrão, que segue se destacando com defesas incríveis, e mais dos zagueiros e, principalmente, dos laterais que vem em uma vertiginosa queda de rendimento com erros gritantes.
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Apesar das recentes falhas, a defesa rubro-negra no balanço geral da temporada não está com um mau aproveitamento. Em 19 jogos sofreu 14 gols, uma média de menos de um gol por partida (0,73). Em mais da metade dos embates (10) não foi vazada. Todavia, nos últimos três jogos (derrota de 2x1 para o Sampaio Corrêa, no Maranhão, empate de 1x1 com o Santa Cruz, na Ilha do Retiro, e derrota por 3x1 para o Campinense, na Paraíba) levou seis gols, muitos de forma boba. Justamente quando está iniciando a fase dos jogos decisivos. Para se ter uma ideia, antes destas três partidas, o Leão vinha de quatro vitórias seguidas em que não havia sofrido nenhum gol.
LATERAIS
O principal calo dos times, de fato, vem sendo as laterais. Na esquerda, o Sport antes contava com Renê, que foi negociado com o Flamengo, e o costa-riquenho Rodney Wallace pediu o desligamento do clube para ir atuar pelo New York City, nos Estados Unidos. De início, o time cogitou não contratar ninguém pois contava com o prata da casa Caio e Mansur. Todavia, nenhum dos dois rendeu o esperado. Pior: o primeiro se lesionou e o segundo vem tendo desempenho pífio e foi um dos principais criticados no jogo diante da Raposa. O clube até contratou o chileno Mena, que mostrou qualidade, mas não jogou a última partida e é dúvida para hoje devido a um edema na coxa direita.
Na lateral direita, o até então intocável Samuel Xavier não vem jogando bem, tanto que foi substituído por Raul Prata. Na zaga, Durval e Ronaldo Alves parecem não estar falando mais a mesma língua. Este último, inclusive, falhou ao rebater a bola na área que originou o terceiro gol do Campinense.
