Quando o ônibus que trazia a delegação do Sport estacionava perto do vestiário, a torcida do Campinense que estava na arquibancada do placar não perdoou: “Ei, ei, ei, o Sport é meu freguês” em alusão às duas eliminações impostas aos pernambucanos. Ao fim da disputa por pênaltis que classificou os rubro-negros de Pernambuco para a semifinal foi a vez de Rithely provar daquele prato que se come frio, a vingança: “A choradeira está tão grande que é bom eles voltarem devagar para não deslizar na pista molhada”.
O camisa 21, um dos destaques na vitória leonina com duas assistências, continuou a cutucar, lembrando que o retorno para a segunda maior cidade da Paraíba vai ser um pouco mais demorada por conta disso. “São o quê? Duas horas e meia, três horas? Acho que agora vai ser um pouquinho mais”.
Leão classificado às semifinais do Nordestão. pic.twitter.com/MBRsoUbm5L
— Jornal do Commercio (@jc_pe) 2 de abril de 2017
Brincadeiras à parte, Rithely destacou que o espírito da equipe tem que ser esse mostrado neste domingo (2) e deu total razão à enxurrada de críticas da torcida após a derrota no primeiro jogo, na quinta-feira passada. “Eles nos cobram quando a gente faz errado e dou total apoio a isso. Quando a gente ganha escuta isso”, disse apontando para a festa.
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COBRANÇA
O jogador também revelou o nível da cobrança que faz a si mesmo. A verdade de Rithely é essa: quando o time perde, a culpa é dele. Quando ganha, é porque todos foram bem. “Quando perde, acho que fui eu e, por isso, quando consigo algo a mais e sair com a vitória fico muito feliz. Me cobro muito porque na quinta não joguei bem e o time não fez uma grande partida. Felizmente aqui, conseguimos fazer tudo ao contrário”.