A gestão de Arnaldo Barros está em xeque. Depois da decisão precipitada de não participar da Copa do Nordeste 2018, não repor à altura as perdas que o elenco sofreu ao final da temporada passada - Diego Souza, Patrick e Mena -, além dos atrasos salariais, algo que não acontecia no clube há uma década, a gota d’água foi a eliminação precoce do Sport na Copa do Brasil para o Ferroviário-CE, competição que a diretoria rubro-negra tinha apontado como prioridade nesse ano.
Assim que Marlone perdeu o último pênalti, que sacramentou a eliminação do Sport, os torcedores que compareceram na noite desta quinta-feira à Ilha do Retiro se viraram para o camarote onde estava o presidente rubro-negro e protestaram com apupos. No portão que dá acesso aos vestiários e a sala de imprensa, teve um princípio de tumulto, mas rapidamente controlado pelo Batalhão de Choque e pela segurança do clube.
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Na coletiva, Nelsinho Baptista foi questionado sobre o péssimo momento do Sport e se estava se sentindo ameaçado no cargo. “Eu não me sinto pressionado. De maneira nenhuma. Tenho bastante experiência, convicção no que estou fazendo e tenho tranquilidade para trabalhar. A pressão é em cima de resultados e estamos trabalhando para manter esses resultados de vitórias e de conquistas”, se limitou a responder o técnico leonino.
RETROSPECTO
Por falar em números, o Sport disputou oito partidas nesse início de temporada, com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas (3x0 para o Náutico no Estadual e eliminação na Copa do Brasil para o Ferroviário-CE). A equipe rubro-negra marcou 12 gols e sofreu oito.
