De uma coisa os jogadores do Sport não podem reclamar nesse início de temporada: que Nelsinho Baptista não está dando oportunidade para todos. Dos 30 atletas que compõem o elenco leonino, apenas cinco deles ainda não entraram em campo em 2018. Por coincidência, todos pratas da casa: os goleiros Mailson e Lucas, o lateral-esquerdo Evandro, o zagueiro Adryelson e o meia-atacante Everton Felipe (único que não atuou por motivo de lesão). Até o colombiano Lenis, que já não faz mais parte do grupo (foi emprestado para o Atlético Nacional-COL) recebeu sua chance. Com tanta rotatividade, o técnico rubro-negro ainda não conseguiu repetir a mesma equipe de um jogo para outro. Em contrapartida, ele está tendo a oportunidade de observar melhor as peças que têm em mãos para encontrar o time ideal para a disputa da fase final do Pernambucano, que começa no próximo dia 11.
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A expectativa de Nelsinho é que diante do Santa Cruz, pela última rodada da primeira fase do Estadual, ele possa ter todos os jogadores à disposição para escalar, pela primeira vez na temporada, o considerado time ideal. Com exceção de Everton Felipe, que só tem retorno aos gramados previsto para o final de abril, outros quatro atletas considerados titulares e que estão fora de combate podem reforçar o Sport no Clássico das Multidões: os volantes Fellipe Bastos e Rithely, além dos atacantes Rogério e André. Desses, apenas Rogério está no DM, com uma lesão muscular na coxa. Os demais já estão na transição para, em breve, serem integrados ao elenco.
OPORTUNIDADE
Para Raul Prata, essa primeira fase está servindo de laboratório para Nelsinho Baptista. Ele também acredita que as constantes alterações no time titular não estão atrapalhando o entrosamento. “Eu vejo essas trocas como oportunidades. O treinador mudar o time é bom para todo mundo. Cada um tem de agarrar o seu espaço e dar o seu máximo para conquistar a posição e a confiança do professor”, contou o lateral rubro-negro, sendo favorável à disputa sadia dentro do grupo.
Mesmo sem Baptista ter externado qual o seu time ideal, a formação considerada a mais forte, no papel, seria: Magrão; Raul Prata, Ronaldo Alves, Léo Ortiz e Sander; Anselmo, Fellipe Bastos e Rithely; Marlone, Rogério e André.