Lanterna da Série A e único time entre os 20 competidores que não venceu uma partida sequer nos 12 primeiros jogos, o Ceará precisa reagir o quanto antes para tentar brigar pela manutenção na elite. E vem tentando aos poucos, marcando pontos em dois dos últimos três jogos, sobretudo após a chegada do técnico Lisca. Mas, para o confronto com o Sport, a aposta para buscar a primeira vitória está no local do jogo.
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Com capacidade para cerca de 20 mil pessoas, o estádio Presidente Vargas será o palco do duelo da quarta-feira (18), às 19:30. Por opção do próprio Ceará, que não mandava jogos no PV desde o Campeonato Cearense, com o intuito de aumentar a pressão da torcida alvinegra sobre os leoninos.
“O Castelão é um estádio aberto, onde a torcida fica distante. E o PV (Presidente Vargas) é bem próximo a arquibancada do campo. Qualquer 10m mil pessoas já inflama o estádio. Lá a torcida apoia, que acredito que nos primeiros minutos vão incentivar muito a equipe do Ceará”, destacou o goleiro Magrão.
Reverter o quadro
No entanto, o tiro pode sair pela culatra. O que é apoio, pode se tornar cobrança para os donos da casa. E o experiente camisa 1 rubro-negro sabe a fórmula para reverter a situação.
“Assim como terá a pressão natural do início do jogo para o clube deles, mostra que se tivermos a tranquilidade de fazer um jogo inteligente, com posse de bola, quebrando a velocidade do time do Ceará, toda essa pressão pode se voltar contra. Principalmente pelo momento que o Ceará vive”, pontuou.
“É um jogo perigoso. Vai haver pressão, mas a gente sabe que pode transformar essa pressão ao nosso favor. Basta ser inteligente e fazer um grande jogo lá”, completou.
