Os discursos emocionados e firmes na semana surtiram efeito no Sport. O primeiro, do zagueiro Durval e logo após a derrota para o Corinthians, pela Série A, mexeu com o brio do elenco. Já na segunda, o treinador Eduardo Baptista chegou até a cravar a vitória sobre o Palmeiras, mostrando total confiança na recuperação do plantel.
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Ainda no vestiário do visitante do Itaquerão, o zagueiro Durval, que não tem como característica a vibração, reuniu o elenco e falou: “Se a gente jogar nos próximos 13 jogos como atuamos hoje, não vamos cair”. Depois, Eduardo Baptista chamou a responsabilidade para si, afirmando que não fugia da pressão e que, contra o Palmeiras, no domingo, “vai dar Sport” de todo jeito, mesmo se fosse contra “Real Madrid ou Íbis”.
“Concordo com as duas afirmações. A coletiva dele (Eduardo) foi para dar respaldo pela boa atuação contra o Corinthians. É uma das funções do comandante: chamar a responsabilidade para si. Sabe que a pressão está grande para todo mundo. Sobre Durval, é um cara experiente e que já passou por diversas situações como essa. Sabe que as palavras dele têm peso no grupo. Daqui pra frente, se for desse jeito, vamos conquistar os pontos até o final do ano”, afirmou o zagueiro Léo Ortiz.
PRESSÃO
Com apenas uma vitória em 15 jogos e na vice-lanterna do Brasileirão, o Sport vive momento desesperador. Mesmo assim, o time prefere manter o foco jogo a jogo, evitando fazer contas e sabendo da pressão sobre o elenco. “A pressão é inevitável num clube como o Sport. Mas acho que agora não é o momento de fazer cálculos. Sabemos que se vencer as sete em casa, permanecemos. Mas podem acontecer tropeços. Vamos encarar cada jogo como final e ir buscando, passo a passo, a permanência”, finalizou.