Se em 2018, as receitas do Sport chegaram a R$ 44 milhões, os números para a temporada que se aproxima ainda não foram totalmente revelados. O que se sabe é que, de cota de televisão, o clube vai contar com R$ 8 milhões. Há outras fontes de receita, não sendo então uma queda de patamar tão impactante quanto parece. Isso, contudo, fará com que o clube tenha que ajustar a folha do time e se reinventar.
"A receita que o Sport perdeu com a queda é absurda, diferença muito grande. Coisa de 44 (milhões), que ia ser mais o futebol internacional, para 8 milhões. Coisa que nos outros anos em que o Sport, ou qualquer outro time caiu, para ter uma ideia, o Coritiba trabalhou com uma folha de mais de R$ 3 milhões ano passado. Esse ano vai trabalhar abaixo de R$ 1 milhão", comentou o diretor de futebol Nelo Campos, em entrevista ao Fórum Esportivo, da Rádio Jornal.
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CATEGORIA DE BASE
O dirigente rubro-negro lembrou que nas outras vezes em que o time sofre o descenso, a receita foi mantida. Algo que, segundo Nelo, não acontecerá com time nenhum. Assim, ele reforça: o Sport precisará se reinventar, com apoio da torcida, em busca dos objetivos do ano: título do Campeonato Pernambucano, boa campanha na Copa do Brasil e retorno à Série A.
"Apostar no que o Sport tem de melhor, que é nossa base, onde a gente vai dar apoio, a torcida vai ter que ter compreensão. Vamos precisar da torcida, tem que entender a situação. Claro que nós não vamos abandonar. Claro que para esse time da base jogue, vão ter que ter jogadores experientes em campo para dar suporte a eles nas horas necessárias", completou o rubro-negro.