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Empresas e Ministério do Trabalho normalizam operação após ataque cibernético

Ataque fez cerca de 300 mil vítimas em pelo menos 150 países na última sexta (12)

Estadão Conteúdo
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Publicado em 16/05/2017 às 10:15
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Ataque fez cerca de 300 mil vítimas em pelo menos 150 países na última sexta (12) - FOTO: Foto: USP Imagens
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Após o ataque cibernético que fez 300 mil vítimas em pelo menos 150 países desde a última sexta-feira (12), a maior parte das redes de empresas e órgãos públicos afetados no Brasil voltou a operar normalmente. O Ministério do Trabalho, que informou na segunda-feira, 15, que estava com os sistemas desligados, afirmou ao jornal nesta terça-feira, 16, que os computadores e sistemas voltaram a operar normalmente. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão governamental, os computadores do Ministério do Trabalho foram desligados de maneira preventiva na última sexta-feira, 12, quando o ataque começou.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que chegou a suspender o atendimento em agências de todo o País na sexta-feira, afirma ter normalizado a operação. Contudo, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, o sistema do INSS está sendo reiniciado aos poucos após a tentativa de ataque, o que pode levar a atrasos no atendimento. Segundo o INSS, a rede não foi infectada e os bancos de dados estão resguardados.

A Petrobras, que na sexta-feira bloqueou algumas máquinas e reiniciou seus computadores, disse que não identificou nenhuma perda até agora. Nesta segunda-feira, os computadores desligados na data do ataque e no final de semana estão sendo verificados. Já o Itamaraty, o Tribunal de Justiça de São Paulo e Ministério Público de São Paulo afirmam estar com os sistemas normalizados.

A Telefônica/Vivo afirma que seus serviços não foram afetados. Segundo fontes próximas a empresa, porém, os sistemas foram restabelecidos e a empresa está operando normalmente em São Paulo - na última sexta-feira, segundo apurou a reportagem, a empresa chegou a dispensar funcionários por conta do ataque.

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