A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pode restaurar um comando naval da Guerra Fria, para conter o aumento das atividades de submarinos russos no Ártico e proteger as rotas marinhas do Atlântico, de acordo com diplomatas e autoridades familiarizadas ao assunto.
As discussões sobre trazer de volta o antigo Comando do Atlântico da Otan indicam que a aliança permanece focada em melhorar as defesas dos aliados contra a Rússia, apesar da demanda do presidente americano, Donald Trump, por um maior foco nas políticas antiterroristas.
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Autoridades militares das nações da Otan, incluindo o presidente do Estado-Maior Conjunto, o general Joseph Dunford da marinha americana, reuniram-se em Bruxelas e receberam um briefing sobre a revisão do comando, incluindo opções por um posto no Atlântico
Planejadores miliares e especialistas de defesa alertam que a frota de submarinos da Rússia é cada vez mais capaz de operar no Ártico e no Atlântico Norte sem ser detectada, ao passo em que a habilidade da Otan em monitorar tais atividades tem diminuído desde a Guerra Fria.
Estratégias:
O desenvolvimento do estratégias para proteger as rotas do Atlântico tem ganhado importância em meio a uma ressurreição dos planos da Guerra Fria para movimentar rapidamente pesados equipamentos militares dos EUA para a Europa no caso do confronto com a Rússia.
Se isso acontecesse, os submarinos russos poderiam complicar a proteção dos comboios americanos, segundo especialistas de defesa.