O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, sobreviveu nesta segunda-feira (29) a uma nova revolta contra sua liderança do país.
Após três dias de reunião, o comitê executivo do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês) decidiu não continuar com a moção de desconfiança contra o presidente, a segunda em seis meses.
Zuma enfrenta uma onda de acusações sobre tráfico de influência e corrupção em seu governo. Em março, sua decisão de demitir um popular ministro das Finanças, entre outros, gerou forte controvérsia em seu próprio partido e em siglas aliadas, com membros da coalizão pedindo abertamente sua renúncia.
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Declínio
A renovação ministerial também levou a grandes protestos e fez duas agências de rating rebaixarem a nota do país para abaixo do nível de investimento.
"Havia um pedido para que o presidente considerasse deixar a presidência", afirmou o secretário-geral Gwede Mantashe, que se negou a dizer quantos dos 107 membros do comitê executivo do ANC deram apoio a Zuma. "Muitos não se colocaram nem a favor nem contra a moção, mas enfatizaram a necessidade de unidade", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.