MINAS GERAIS

MP denuncia três e diz que jovem morta ao dar carona foi estuprada

De acordo com a investigação, Jonathan Pereira do Prado atacou a jovem e deu uma gravata para desacordá-la

JC Online
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Publicado em 21/11/2017 às 16:18
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De acordo com a investigação, Jonathan Pereira do Prado atacou a jovem e deu uma gravata para desacordá-la - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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O Ministério Público em Minas Gerais denunciou, nesta terça-feira (21), três pessoas por conta do crime que levou à morte Kelly Cristina Cadamuro, 22, em Frutal, Minas Gerais. De acordo com a promotoria, a jovem foi roubada, estuprada e morta por Jonathan Pereira do Prado, 33, que está preso e assumiu a autoria dos crimes cometido após conseguir carona com a jovem através do WhatsApp.

Segundo o apurado em inquérito policial, o executor da morte da jovem, foragido desde 2017 do sistema prisional, passou a participar de grupos do aplicativo Whatsapp integrados por pessoas interessadas em compartilhar despesas de viagens entre os municípios de Campina Verde e Itapagipe, em Minas Gerais, e São José do Rio Preto, em São Paulo.

No dia 21 de outubro, a vítima anunciou no grupo que pretendia ir de São José do Rio Preto até Itapagipe, na véspera do feriado de Finados. Ciente da postagem, o autor do latrocínio, no dia 31 daquele mês, por meio de um nome falso, entrou em contato com a vítima .

Investigação

Segundo as investigações, na data acertada, por volta das 18h35, após consumir cocaína e bebida alcoólica, com o intuito de encorajar-se à execução do plano, munido de uma corda, Jonathan encontrou com a vítima, afirmando que sua namorada não poderia viajar naquele dia e que seguiria sozinho.

Durante o percurso, após pedir à vítima que parasse o carro, atacou a jovem e deu uma gravata para desmaiá-la. Conforme a denúncia, ele retirou a vítima com vida do banco traseiro do carro e a arrastou por alguns metros até o matagal, onde praticou estupro contra a jovem.

Além de Jonathan, outros dois homens foram denunciados por receptarem pertences da vítima. De acordo com o MP, na manhã do dia seguinte ao do crime, o executor foi até uma estrada rural e contatou seu primo para que adquirisse parte dos bens retirados de Kelly, como pneus e rodas do veículo, bolsas, perfume, sapatos, chinelos e um aparelho “toca-cds”. No mesmo dia, à tarde, um terceiro homem adquiriu o celular da vítima.

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