Resgate

Tartaruga é salva após ingerir um pedaço de plástico em Santa Catarina

A tartaruga, que foi recolhida em estado grave, continua recebendo cuidados na Unidade de Estabilização de Animais Marinhos do projeto

JC Online
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Publicado em 28/12/2017 às 10:36
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A tartaruga, que foi recolhida em estado grave, continua recebendo cuidados na Unidade de Estabilização de Animais Marinhos do projeto - FOTO: Foto: Pixabay
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Na última semana, uma tartaruga-verde que ingeriu plástico foi resgatada e salva por veterinários do Projeto de Monitoramento das Praias da Bacia de Santos, em Santa Catarina. Nas imagens do socorro, mostram o momento em que a veterinária retira um pedaço de plástico que obstruía as vísceras do animal. A tartaruga, que foi recolhida em estado grave, continua recebendo cuidados na Unidade de Estabilização de Animais Marinhos do projeto.

Segundo informações do Projeto, o quadro em que o animal foi encontrado denuncia a interferência humana nos oceanos: baixo peso, alguns ossos expostos, ferimentos e sinais de afogamento.

 

Veja o vídeo:

  

 

LIXO

São descartados no mar desde itens mais comuns como sacolas e copos de plástico, até outros mais inusitados como preservativos, chinelos, pentes e até mesmo velas, segundo a veterinária e ambientalista Andrea Grael. A especialista diz que se essa realidade continuar, até 2050, os oceanos terão mais plástico do que peixes e o volume de plástico jogado nos mares será ainda mais alarmante do que os 8 milhões de toneladas lançados mundialmente por ano. Cerca de 80% de todo o lixo dos oceanos é constituído por plástico, segundo a ONU Meio Ambiente. O prejuízo a ecossistemas marinhos em todo o mundo chega a R$ 24 bilhões por ano.

"Cerca de 25% das espécies marinhas comem plástico, mas o número aumenta cada vez mais. Segundo as pesquisas, os peixes e as aves ingerem plásticos que liberam toxinas em seus tecidos", afirmou a especialista. "E se comemos um peixe com esses tecidos contaminados, na realidade estamos comendo nosso próprio lixo", disse à Agência EFE Jennifer Lavers, do Instituto de Estudos Marítimos e Antárticos da Universidade da Tasmânia.

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