O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (7), um novo um novo balanço referente ao casos de febre amarela no Brasil. São 353 casos e 98 óbitos no período de 1º julho de 2017 a 6 de fevereiro deste ano. No mesmo período do ano passado, foram confirmados 509 casos e 159 óbitos.
Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.
Pernambuco
No último domingo (4), a Secretária de Saúde (SES) recebeu sua quinta notificação para a suspeita de febre amarela. O caso foi registrado no município de Paulista, no Grande Recife. Trata-se de uma garota de 3 anos, que esteve em São Paulo entre os dias 15 e 25 de janeiro. O caso está sob acompanhamento, mas a Secretaria de Saúde de Paulista informa que ele caminha para ser diagnosticado como uma infecção de garganta.
Os testes da paciente de 37 anos notificada no dia 7 de janeiro, com histórico recente de passagem pelo município de Mairiporã (Grande São Paulo), foram negativos para febre amarela, dengue e chicungunha. Os exames foram analisados pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
Já o paciente de 54 anos, que reside no Distrito Federal, notificado no dia 16 ao retornar de áreas de risco na Bahia, foi descartado por não se enquadrar nos protocolos para investigação da doença e vacinação.Além disso, o quadro de saúde dele evoluiu para uma infecção de garganta. Mais dois casos estão sob investigação.
Diagnóstico
De acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde, reproduzidos em Pernambuco, para se enquadrar como caso suspeito, o paciente, além da febre, morar ou ter histórico recente de passagem por área de risco, precisa apresentar icterícia (condição que deixa o corpo amarelado) e/ou manifestação hemorrágica, como também não ser imunizado ou não ter conhecimento sobre a própria condição vacinal contra febre amarela.