Museu Nacional

Organizações manifestam indignação com incêndio no Museu Nacional

A Sociedade Brasileira de Arqueologia (SAB) publicou nota cujo texto abre relatando que 'lágrimas correm dos rostos' dos integrantes da entidade

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Publicado em 03/09/2018 às 20:25
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A Sociedade Brasileira de Arqueologia (SAB) publicou nota cujo texto abre relatando que 'lágrimas correm dos rostos' dos integrantes da entidade - FOTO: Foto: Agência Brasil
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Organizações, pesquisadores e estudantes ocuparam as redes sociais em defesa de mais recursos e apoio para as ciências, tecnologias, educação, artes e cultura em geral. As palavras mais utilizadas são “tristeza”, “tragédia” e “descaso” para classificar o incêndio, que começou nesta (2) por volta das 19h30 e prosseguiu até a madrugada de hoje. O fogo queimou a maior parte do acervo, incluindo peças raras entre as 20 milhões existentes no local.

A Sociedade Brasileira de Arqueologia (SAB) publicou nota cujo texto abre relatando que “lágrimas correm dos rostos” dos integrantes da entidade enquanto buscam palavras pra expressar “tamanha dor e indignação”. Segundo a entidade, a história do museu se confunde com a própria trajetória do campo da arqueologia no país.

Por fim, a sociedade “manifesta total solidariedade à instituição e a todos os colegas de lá, repudia toda forma de negligência por parte de autoridades governamentais, as quais desde longa data tomaram ciência da necessidade de restauração da instituição e praticamente nada fizeram, e ainda registra a disposição inabalável para somar naquilo de estiver ao seu alcance na luta do Museu Nacional”.

Prejuízo

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) também pontuou em nota o prejuízo irrecuperável, colocou-se à disposição para o esforço de recuperação do que resta do patrimônio e também criticou os sucessivos cortes de recursos. “Dos R$ 520.000,00 anuais previstos desde 2014 para a manutenção do Museu, passou-se para os cerca de R$ 340.000,00 em 2017 e R$ 54.000,00 em 2018. Os projetos de reforma e revitalização, requeridos há tanto tempo, não se efetivaram a tempo”, colocou a associação no comunicado.

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