Ciberataques

Obama reitera necessidade de uma legislação sobre cibersegurança

O presidente disse ter falado com os líderes do Partido Republicano na Câmara de Representantes e no Senado

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Publicado em 13/01/2015 às 18:40
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O presidente disse ter falado com os líderes do Partido Republicano na Câmara de Representantes e no Senado - FOTO: SAUL LOEB / AFP
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O presidente americano, Barack Obama, fez uma nova tentativa, nesta terça-feira, de impulsionar uma legislação de cibersegurança, pedindo ao novo Congresso que ressuscite uma iniciativa que se manteve estagnada nos últimos anos.

O pedido ocorre um dia depois de seguidores da organização Estado Islâmico (EI) invadirem as contas no Twitter e no YouTube do Comando Militar Central dos Estados Unidos (Centcom).

"O ataque contra a Sony, a intervenção na conta do Twitter (do Centcom) por simpatizantes da jihad islâmica, ontem, só demonstram quanto trabalho temos, tanto no setor público quanto no privado, para fortalecer nossa cibersegurança", disse Obama na Casa Branca, durante encontro com líderes do Congresso.

A nova proposta promove a troca de informações sobre ameaças cibernéticas entre o setor público e o privado. A medida também penalizará a venda de informação financeira roubada e poderia exigir que as empresas notifiquem os consumidores sobre a violação de dados.

Obama disse ter falado com os líderes do Partido Republicano na Câmara de Representantes e no Senado. "Acho que concordamos em que esta é uma área na qual podemos trabalhar juntos, concretizar uma legislação e garantir que seremos mais eficazes em proteger os americanos deste tipo ciberataques".  

Em comunicado, a Casa Branca destacou que a proposta "promove a melhora da troca de informações sobre cibersegurança entre o setor privado e o governo".

O plano também "poderia criminalizar a venda no exterior de informação financeira americana obtida por meio de roubo, como números de cartões de crédito e contas bancárias, ampliaria a autoridade federal para impedir a venda de software espião usado para cometer roubos de identidade ou espionagem", detalhou o comunicado.

 

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