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Leão mata caçador na África do Sul e simpatizantes de Cecil comemoram

Segundo morador do local, morte seria vista como uma justiça poética pela morte do felino símbolo do Zimbábue

Do JC Online
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Publicado em 30/10/2015 às 9:06
Foto: divulgação/African Bush Camps
Segundo morador do local, morte seria vista como uma justiça poética pela morte do felino símbolo do Zimbábue - FOTO: Foto: divulgação/African Bush Camps
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Um caçador morreu atacado por um leão, nessa quinta-feira (29), em uma reserva voltada para a caça em Limpopo, na África do Sul. Simpatizantes de Cecil, o leão símbolo do Zimbábue que foi morto por um dentista americano, comemoraram a morte do homem.

Segundo o jornal americano The Washington Post, Matome Mahlale, 24 anos, entrou para caçar no local sem licença, acompanhado de quatro pessoas. O grupo se deparou com dois leões, durante a caminhada, e foi atacado pelos animais. Três caçadores conseguiram escapar subindo em uma árvore e o quarto homem fugiu pela mata. Matome e mais dois cães, no entanto, foram mortos pelos leões.

"Não haverá muitas pessoas lamentando a morte. Isso está sendo visto como uma justiça poética pela morte de Cecil", afirmou um morador da região. Cecil passou anos sendo a atração principal do Parque Nacional de Hwange nos anos 2000.

O animal foi morto com um tiro de rifle, quando tinha 13 anos. O felino foi degolado e teve sua pele arrancada. O autor do crime, o dentista Walter Palmer, foi alvo de vários protestos, além de ser ameaçado de processo no Zimbábue. O caso não avançou, mas a morte de Cecil gerou uma comoção mundial.

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