O caçador profissional do Zimbábue que organizou o safári que matou o famoso leão Cecil compareceu nesta terça-feira (22) mais uma vez ante a justiça em um caso de tráfico de antílope, em Beitbridge, no sul do Zimbábue.
Leia Também
- Dentista americano que matou leão Cecil volta ao trabalho
- Dono da fazenda onde mataram o leão Cecil comparece à justiça
- Casa do dentista que matou Cecil é pichada com 'assassino de leão'
- Instituição que estudava Cecil obteve mais de 500 mil libras em doações
- Caçador que perseguiu Cecil diz que 'apenas matou um leão velho'
Theo Bronkhorst, 52 anos, foi preso na semana passada por seu envolvimento na exportação ilegal de 29 antílopes-negros, da espécie "Hippotragus niger", um antílope raro e ameaçado da África Austral.
Quarta-feira passada, as acusações contra ele haviam sido suspensas, mas novas acusações levaram à sua prisão na terça-feira, após a rejeição do seu pedido de fiança.
Acredita-se que ele ajudou três sul-africanos presos por tentar exportar os antílopes para o seu país, por um valor total de 340.000 euros.
Theo Bronkhorst, caçador profissional do Zimbabué, tornou-se famoso desde de ser acusado de organizar a caça ao leão Cecil perto do Parque Nacional de Hwange, por seu rico cliente americano Walter Palmer, que abateu o animal com um arco em 1º de julho.
O americano havia pago 55.000 dólares por uma licença de caça.
A morte de Cecil, que portava um colar GPS uma vez que era monitorado como parte de uma pesquisa científica, causou comoção em todo o mundo.
Bronkhorst, cujo julgamento pela morte de Cecil está agendado para 28 de setembro no tribunal de Hwange, está em liberdade provisória por este caso após pagar fiança de 1.000 dólares.