A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) concordou em ampliar a ajuda a países no Norte da África e no Oriente Médio que são alvos do extremismo islâmico, inclusive com o uso de aeronaves de vigilância no combate ao grupo Estado Islâmico. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que os líderes da aliança também concordaram em lançar uma nova missão naval no Mediterrâneo, cujas responsabilidades devem incluir contraterrorismo.
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"Hoje, tomamos decisões para fortalecer nossos parceiros e para projetar estabilidade além de nossas fronteiras", disse Stoltenberg a repórteres, no segundo dia da reunião de cúpula da organização, em Varsóvia. Ele afirmou que milhões de pessoas na África e no Oriente Médio ficaram "sem casa e desamparadas" por causa de organizações radicais como o EI, e que grupos extremistas também são responsáveis por ataques terroristas na Europa e na América.
Segundo o secretário-geral, a Otan vai iniciar uma missão de treinamento e capacitação para as forças armadas do Iraque, um país que ele classificou como central na luta contra o EI. A Otan também está trabalhando para estabelecer um centro de inteligência na Tunísia, um importante local de recrutamento para o EI, e vai começar a fornecer apoio às forças de operações especiais do país.
Stoltenberg disse também que o presidente dos EUA, Barack Obama, e líderes dos outros 27 países membros da Otan concordaram em princípio em permitir que aeronaves de vigilância da aliança ofereçam apoio direto à coalizão liderada pelos EUA que está combatendo o EI na Síria e no Iraque.
Além disso, a Otan vai ampliar a cooperação com a Jordânia e está se preparando para ajudar o novo governo da Líbia a se defender melhor de organizações extremistas, disse.