AVANÇO DO CAPITALISMO

Casa Branca tem negociado para que Google e GE operem em Cuba

O governo de Obama pressiona Havana para concluir as negociações pendentes antes de Donald Trump assumir o cargo

Estadão Conteúdo
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Publicado em 30/11/2016 às 21:15
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O governo de Obama pressiona Havana para concluir as negociações pendentes antes de Donald Trump assumir o cargo - FOTO: Foto: RHONA WISE / AFP
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A General Electric (GE) e o Google estão entre as empresas que os EUA acreditam que vão conseguir acordos para operar em Cuba, já que o governo do presidente americano, Barack Obama, pressiona Havana para concluir as negociações pendentes antes de Donald Trump assumir o cargo, de acordo com pessoas familiarizadas com as discussões.

Além disso, três linhas de cruzeiro norte-americanos devem anunciar acordos para iniciar viagens para Cuba, incluindo a Norwegian, Royal Caribbean e a Pearl Seas.

Os novos acordos de negócios devem ser anunciados nas próximas semanas, disseram as pessoas familiarizadas com o assunto. Para a Casa Branca, que intensificou um esforço antes da eleição para produzir em Havana, os acordos visam cimentar a política do presidente Barack Obama de promover as relações entre EUA e Cuba

Autoridades da Casa Branca não sabem como Trump se aproximará da política de Obama. Trump tem dito que irá reverter o esforço de construir relações, e esta semana escreveu em seu Twitter que "se Cuba não estiver disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os EUA como um todo, vou terminar o acordo".

Esforço

Embora não haja um acordo formal entre os EUA e Cuba que possa ser anulado, houve um amplo esforço para expandir os laços econômicos, comerciais e culturais entre os dois países desde que Obama e o presidente cubano Raúl Castro anunciaram em dezembro de 2014 que iriam restabelecer relações diplomáticas.

Questionado sobre o possível acordo, um porta-voz da GE disse que "continuamos a conversar com Cuba e estamos no meio das negociações".

A porta-voz da empresa de cruzeiros Norwegian, Vanessa Picariello, disse que a empresa está "em negociações contínuas com autoridades competentes em Cuba em nome de todas as três marcas: Norwegian Cruise Line, Oceania Cruises e Regent Seven Seas Cruises".

"Continuamos otimistas de que receberemos aprovação para uma ou mais de nossas marcas e poderemos oferecer aos nossos clientes cruzeiros no Caribe, incluindo Cuba, num futuro próximo".

Charles B. Robertson, diretor de marketing da Pearl Seas Cruises, disse: "Estamos muito animado e otimista com a perspectiva de ir a Cuba e temos uma série de viagens planejadas em 2017 que esperamos ser capazes de executar". Executivos do Google e da Royal Caribbean não responderam aos pedidos de comentários.

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