presidiários

Mais de 100 presos continuam foragidos nas Filipinas

As autoridades filipinas indicaram nesta quinta-feira (5) que capturaram 34 dos presos que fugiram na véspera, mas 110 continuam foragidos

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Publicado em 05/01/2017 às 7:11
Foto: FERDINANDH CABRERA / AFP
As autoridades filipinas indicaram nesta quinta-feira (5) que capturaram 34 dos presos que fugiram na véspera, mas 110 continuam foragidos - FOTO: Foto: FERDINANDH CABRERA / AFP
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As autoridades filipinas indicaram nesta quinta-feira (5) que capturaram 34 dos presos que fugiram na véspera, mas 110 continuam foragidos nas zonas rurais do sul.

Um grupo de homens armados supostamente vinculados a um grupo rebelde muçulmano atacou na quarta-feira uma prisão no sul das Filipinas e facilitou a fuga de mais de 150 presos.

Esta foi a fuga de presos mais importante registrada nas Filipinas.

Uma centena de homens atacou uma prisão de Kidapawan, uma localidade 50 km a oeste de Davao, principal cidade da ilha meridional de Mindanao, à 01H00 (15H00 de Brasília de terça-feira).

Os combates duraram duas horas em torno do centro de detenção, um guarda do qual morreu.

Movimento armado islamita

Segundo as autoridades, o ataque foi lançado por uma facção dissidente do grupo insurgente muçulmano Frente Moro de Libertação Islâmica (MILF), o movimento armado islamita mais importante do país, com o qual o governo iniciou negociações de paz.

O MILF, que conta com 10.000 combatentes, observa atualmente um cessar-fogo.

O centro de detenção é uma antiga escola situada em uma afastada zona florestal. Abrigava 1.511 detidos antes do ataque.

"É a maior fuga de nossa história", declarou à AFP Xavier Solda, porta-voz da administração penitenciária filipina. "Temos uma verdadeira falta de efetivos".

Shirlyn Macasarte, governador interino da província de Cotabato, indicou que algumas informações apontavam que o ataque havia sido preparado pelos Combatentes pela Liberdade do Bangsamoro Islâmico (BIFF). 

O BIFF é uma cisão do MILF desde 2008, quando negociações de paz fracassaram.

Desde então, dirigiu ataques contra localidades cristãs que deixaram mais de 400 mortos e 600.000 deslocados.

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