INVESTIGAÇÃO

Comitê de Inteligência do Senado dos EUA investigará espionagem russa

A investigação, apoiada tanto por democratas como por republicanos, pode exigir o depoimento de funcionários da administração de Barack Obama e do futuro governo, de Donald Trump

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Publicado em 13/01/2017 às 23:18
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A investigação, apoiada tanto por democratas como por republicanos, pode exigir o depoimento de funcionários da administração de Barack Obama e do futuro governo, de Donald Trump - FOTO: Foto: AFP
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O Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira que abriu uma investigação sobre a ação de agentes russos nas eleições de 2016, afirmando que os relatórios sobre a ingerência de Moscou e seu possível vínculo com algum partido "suscitam grande preocupação".

A investigação, apoiada tanto por democratas como por republicanos, pode exigir o depoimento de funcionários da administração de Barack Obama e do futuro governo, de Donald Trump.

As agências de inteligência dos EUA alegam que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ações secretas para interferir nas eleições apoiando Trump e desacreditando sua adversária, a democrata Hillary Clinton.

Segundo um relatório do Diretor Nacional de Inteligência publicado no dia 6 de janeiro, os russos 'hackearam' computadores e e-mails do Partido Democrata para publicar informação que comprometia Clinton, e realizaram uma campanha de manipulação midiática com o mesmo objetivo.

"Como parte das responsabilidades de supervisão do Comitê de Inteligência do Senado acreditamos que é crucial ter uma boa compreensão do alcance das atividades de inteligência russas com impacto nos Estados Unidos", declarou o Comitê em um comunicado.

Trump, que tomará posse na próxima semana, nega as afirmações de que Moscou contribuiu para sua eleição. 

A investigação revisará as avaliações da comunidade de inteligência e outras, "incluindo qualquer questão de inteligência sobre vínculos entre a Rússia e indivíduos associados a campanhas eleitorais", destacou o Comitê.

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