A Casa Branca defendeu neste domingo (29) a aplicação do decreto do presidente Donald Trump sobre a imigração, que motivou a retenção de 109 pessoas nas fronteiras e impediu outras 200 de embarcar em voos em direção aos Estados Unidos (EUA).
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, informou que dos 325.000 estrangeiros que chegaram aos Estados Unidos no sábado, "109 pessoas" passaram por procedimentos de controle reforçados para "garantir que as pessoas que deixamos entrar em nosso país vêm com intenções pacíficas", afirmou neste domingo ao canal ABC.
"Não queremos deixar que se infiltre alguém que deseja nos prejudicar. Isto é tudo. Sei que em alguns casos vai provocar inconvenientes", completou.
"Umas 20 pessoas" permaneciam retidas neste domingo pelo serviço de imigração para "controles mais estritos", em virtude do decreto, afirmou o secretário-geral da Casa Branca, Reince Priebus.
"Acredito que estas pessoas serão liberadas caso não representem perigo e talvez algumas continuem retidas se forem consideradas perigosas para o país", disse ao canal CBS.
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Outras 200 pessoas foram impedidas de embarcar para os Estados Unidos, afirmou a conselheira de Donald Trump Kellyanne Conway no programa Fox News Sunday.
Spicer justificou a ausência de anúncio prévio, que provocou um cenário de caos nos aeroportos, sobretudo em Nova York, pela necessidade de "garantir que as pessoas não chegassem em massa antes que (o decreto) entrasse em vigor".
Autorização
De acordo com o jornal The New York Times, no sábado à noite 81 pessoas foram autorizadas a entrar em território americano após as "verificações extremas" reclamadas por Trump para os cidadãos de sete países de maioria muçulmana: Irã, Iraque, Síria, Líbia, Sudão, Somália e Iêmen.