O presidente da França, François Holande, afirmou nesta sexta-feira (3) ter certeza de que o ataque em frente ao museu do Louvre, em Paris, tinha "natureza terrorista".
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Hollande, que está em Malta para uma cúpula da União Europeia, afirmou que a situação na capital já está sob controle, mas que a ameaça em todo o país ainda permanece.
Um homem que brandia uma faca e gritava "Allahu akbar" atacou soldados franceses que faziam patrulha em frente ao museu do Louvre na manhã desta sexta-feira. Ele foi detido com cinco tiros, está hospitalizado e será interrogado "quando possível", afirmou o presidente francês. Ainda não há detalhes sobre a identidade do extremista, mas autoridades locais acreditam que ele tenha descendência egípcia.
O Museu do Louvre, uma das principais atrações turísticas do mundo, trancou temporariamente os cerca de 1,2 mil visitantes que estavam dentro de suas instalações como parte do protocolo de segurança, liberando-os horas depois.
O local será mantido fechado pelo resto da sexta-feira, mas deve reabrir no sábado, segundo a direção do museu.
Ataque
O ataque aconteceu em um momento ruim para Paris, que revelou também hoje que vai se candidatar para os Jogos Olímpicos de 2024. A cidade não sedia o evento desde 1924. A decisão final do Comitê Olímpico será feita em setembro.
Segundo policiais, o extremista carregava duas mochilas e duas facas. Ele teria se lançado contra os soldados quando escutou que não poderia levar as mochilas para a roda gigante situada próxima ao centro comercial do museu.
Checagens nas mochilas mostraram que elas não continham explosivos. Segundo a polícia, uma segunda pessoa com "atitudes suspeitas" foi presa, mas parece não ter ligação com o ataque.