EUA E RÚSSIA

Trump e Putin conversam sobre Síria, Coreia do Norte e G20

A Casa Branca considerou a conversa, realizada por telefone, como "muito boa"

Agência Estado
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Publicado em 02/05/2017 às 18:08
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A Casa Branca considerou a conversa, realizada por telefone, como "muito boa" - FOTO: Foto: AFP
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Os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, conversaram nesta terça-feira (2), por telefone, sobre a possibilidade de criação de "zonas seguras", para que seja obtida uma "paz duradoura" na Síria, e sobre como resolver "a situação muito perigosa na Coreia do Norte", segundo a Casa Branca. As informações são da agência EFE.

Em um comunicado, a Casa Branca considerou a conversa "muito boa" e informou que Trump e Putin "concordaram que o sofrimento na Síria já durou muito tempo e que todas as partes devem fazer todo o possível para pôr fim à violência".

Os dois presidentes também combinaram realizar uma reunião pessoal durante a cúpula de líderes do G20 (grupo formado pelos 19 países mais ricos do mundo mais a União Europeia) que será realizada nos dias 7 e 8 de julho, na Alemanha, informou o Kremlin. Além disso, a Casa Branca confirmou que o governo Trump enviará um representante à rodada de conversas de paz sobre a Síria, que deve começar nesta quarta-feira (3) em Astana, no Cazaquistão.

Primeiro contato

A conversa por telefone desta terça foi o primeiro contato entre os dois governantes desde 3 de abril, quando Trump ligou para Putin para prestar condolências após o atentado terrorista no metrô de São Petersburgo, no qual morreram 14 pessoas.

Trump e Putin aproveitaram também a ligação para dialogar "extensamente" sobre como trabalharem juntos "para erradicar o terrorismo no Oriente Médio", segundo a Casa Branca.

Conforme comunicado da presidência russa, Putin  "pediu contenção e a diminuição da tensão "ao presidente americano em relação à situação na Península da Coreia, para "que seja iniciado um trabalho conjunto destinado a buscar soluções diplomáticas integrais para o problema", concluiu o Kremlin em alusão à tensão entre Washington e Pyongyang.

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