TENSÃO

Coreia do Norte acusa EUA de ameaça e intimidação

A missão norte-coreana na ONU exortou os estados-membros a "reconsiderar" a aplicação das sanções adotadas pelo Conselho de Segurança e quastionou sua legalidade

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Publicado em 12/05/2017 às 20:34
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A missão norte-coreana na ONU exortou os estados-membros a "reconsiderar" a aplicação das sanções adotadas pelo Conselho de Segurança e quastionou sua legalidade - FOTO: Foto: AFP
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A Coreia do Norte acusou nesta sexta-feira (12) os Estados Unidos de usar ameaças e intimidação para obrigar  países das Nações Unidas a implementar sanções contra Pyongyang, descrevendo esta campanha como uma "loucura histérica". 

A missão norte-coreana na ONU exortou os estados-membros a "reconsiderar" a aplicação das sanções adotadas pelo Conselho de Segurança, questionando sua legalidade. 

A declaração foi realizada após uma série de reuniões celebradas pelo Comitê de Sanções da ONU com grupos regionais para alentar os países a reforçar a implementação de duas resoluções de sanções adotadas no ano passado. 

A Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de recorrer a "todos os esquemas concebíveis" para alentar os países a aplicar sanções, "inclusive intimidando outros na implementação e ameaçando abertamente com fortes medidas que poderão enfrentar por parte dos EUA", assinala o comunicado.

Os Estados Unidos ameaçaram impor sanções a terceiros países que mantenham acordos comerciais com a Coreia do Norte e que violem restrições impostas por resoluções da ONU. O Comitê de Sanções, conduzido pela Itália, manteve reuniões com países de cada grupo regional na ONU para pressioná-los a apresentar informes sobre como estão implementando tais medidas. 

A missão de Pyongyang acusou o Comitê de alentar sanções contra negócios como restaurantes de proprietários norte-coreanos, argumentando que isto era "expandir a interpretação" das resoluções.  Washington e o Comitê de Sanções da ONU estão "parecendo tontos diante da comunidade internacional por sua loucura histérica sobre as sanções", diz a nota de Pyongyang. 

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