Correspondentes estrangeiros no México condenaram neste domingo (21) o assassinato do repórter e colaborador da AFP Javier Valdez e exigiram um compromisso real das autoridades para conter a impunidade e proteger os jornalistas no país.
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"Estamos abalados com esse novo crime, que faz parte da recente escalada de agressões a nossos colegas jornalistas mexicanos, cuja coragem admiramos profundamente", diz a carta assinada por 186 jornalistas de veículos estrangeiros no país a quase uma semana do assassinato de Valdez.
Os jornalistas estrangeiros ressaltaram que um "efetivo acesso à Justiça é fundamental para frear as agressões e garantir o exercício do jornalismo em condições de segurança e liberdade".
Agências
A carta foi assinada por correspondentes de agências de notícias (AFP, AP, Reuters, EFE, DPA) e de grandes jornais (The New York Times, El País, Le Monde, Financial Times), entre outros veículos.
Javier Valdez, de 50 anos, foi morto a tiros na última segunda-feira (15) em Culiacán, capital de Sinaloa (noroeste), perto da redação do Ríodoce, semanário fundado por ele em 2003. Há mais de uma década era colaborador da AFP e também correspondente do jornal La Jornada.