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Trump fala em Israel de ''rara oportunidade'' para a paz na região

''Temos diante de nós uma rara oportunidade de trazer segurança, estabilidade e paz a esta região'', declarou o presidente americano

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Publicado em 22/05/2017 às 9:24
Foto: MANDEL NGAN / AFP
''Temos diante de nós uma rara oportunidade de trazer segurança, estabilidade e paz a esta região'', declarou o presidente americano - FOTO: Foto: MANDEL NGAN / AFP
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O presidente americano, Donald Trump, expressou nesta segunda-feira (22) em seu desembarque em Israel a convicção de que existe uma "rara oportunidade" de levar a paz à região. 

"Temos diante de nós uma rara oportunidade de trazer segurança, estabilidade e paz a esta região", declarou no aeroporto internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, reafirmando ainda o "vínculo inquebrável" entre Estados Unidos e Israel.

"Mas só poderemos chegar lá trabalhando juntos. Não há outro caminho", disse.

"Eu vim a esta terra sagrada e antiga para reafirmar o vínculo inquebrável entre Estados Unidos e o Estado de Israel", afirmou.

Um pouco antes, o chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, afirmou que existe uma "oportunidade de fazer progredir as conversações de paz" entre israelenses e palestinos.

O presidente "tem a sensação de que há uma oportunidade", declarou o secretário de Estado americano a bordo do avião presidencial Air Force One pouco antes do pouso.

"O presidente destacou que está disposto a envolver-se pessoalmente", completou.

Processo de paz

O otimismo da administração Trump a respeito do estagnado processo de paz se deve ao "ambiente, às circunstâncias em toda a região, é o que o presidente tenta ressaltar nesta viagem", afirmou Tillerson.

"Os países árabes, Israel, Estados Unidos, todos enfrentamos a mesma ameaça: o avanço do grupo Estado Islâmico, das organizações terroristas", completou.

"Penso que isto cria uma dinâmica diferente", acrescentou.

Questionado sobre a polêmica pelas informações sigilosas que Trump teria repassado a autoridades russas sem o aval de Israel, o secretário de Estado americano minimizou seu alcance.

"Não acredito que existam razões para pedir desculpas. Se os israelenses têm perguntas ou pedidos de esclarecimento, nós responderemos", concluiu.

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