França

Macron lança site para cientistas na luta contra mudanças climáticas

Site é lançado dias após o presidente DOnald Trump retirar os Estados Unidos do acordo de Paris

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Publicado em 08/06/2017 às 20:59
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Site é lançado dias após o presidente DOnald Trump retirar os Estados Unidos do acordo de Paris - FOTO: Foto: AFP
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O presidente francês, Emmanuel Macron, lançou nesta quinta-feira (8) um site destinado a atrair pesquisadores, empresários e outros para a França para prosseguir os esforços de combate às mudanças climáticas. 

Macron, que na semana passada disse que o presidente americano, Donald Trump, cometeu um erro histórico ao abandonar o acordo climático de Paris, usou uma versão provocadora do slogan da campanha do republicano para o nome do site: www.makeourplanetgreatagain.fr ("tornar nosso planeta grande de novo"). 

"O planeta precisa das suas habilidades inovadoras. Então, você está dentro para mudar (literalmente!) nosso cotidiano e tornar nosso planeta grande novamente?", questiona o site, sob um vídeo que Macron fez na semana passada, em inglês, em resposta à retirada da Trump do acordo de Paris. 

Ao clicar, os usuários são convidados a informar se são pesquisadores, empresários, professores, estudantes ou outros, e qual é seu país de origem, e podem preencher seus dados pessoais, com uma promessa de que serão contatados dentro de três dias. 

"Vocês são os novos atores desta luta. Seu compromisso pode inspirar muitos outros", diz o site. 

Os líderes mundiais reagiram com indignação ao anúncio de Trump de que os Estados Unidos, o segundo maior emissor de carbono do mundo, estavam deixando o acordo negociado em 2015 na capital francesa. 

Merkel

Liderados por Macron e pela chanceler alemã, Angela Merkel, eles consideraram a decisão de Trump equivocada e prometeram defender um acordo que afirmaram ser crucial para o futuro do planeta. 

A China, o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, prometeu manter o pacto, enquanto o chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que não poderia haver "recuo" no acordo.

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