O presidente americano, Donald Trump, defendeu veementemente nesta quinta-feira a saída dos Estados Unidos do acordo de Paris sobre o clima, assinado por quase todos os países do mundo, e disse que está "muito orgulhoso" desta decisão.
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"A fim de proteger os trabalhadores e as companhias americanas, retiramos os Estados Unidos do desequilibrado Acordo de Paris", disse em um discurso sobre o desenvolvimento do setor energético no país.
"Estamos muito orgulhosos disso", acrescentou. "Muitas pessoas me dizem: 'Obrigada, você salvou a soberania do nosso país".
"Talvez voltaremos algum dia, mas em condições mais favoráveis", acrescentou, dando as boas-vindas ao fim da guerra ao carvão.
O meio ambiente foi um dos principais pontos de disputa entre Trump e seus aliados ocidentais. A cúpula do G20, que acontecerá na próxima semana na Alemanha, pode ser especialmente turbulenta nesse aspecto.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta quinta-feira que a Europa está "mais determinada do que nunca" a lutar contra as mudanças climáticas e deixou claro que o Acordo de Paris "não é negociável".
O acordo, assinado no final de 2015 e que teve o então presidente americano, Barack Obama, como um dos principais arquitetos, busca conter o aumento da temperatura em nível global.
No acordo, os Estados Unidos - o segundo maior poluidor do mundo, depois da China - se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 26% e 28% até 2025, em comparação com os níveis de 2005.