EUA

Advogado de Trump se desculpa por ameaças e xingamentos

O advogado de Trump, Marc Kasowitz, foi forçado a pedir desculpas após enviar ameaças ameaças por e-mail a um homem cuja identidade não foi revelada.

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Publicado em 14/07/2017 às 16:04
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O advogado de Trump, Marc Kasowitz, foi forçado a pedir desculpas após enviar ameaças ameaças por e-mail a um homem cuja identidade não foi revelada. - FOTO: Foto: AFP
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"É melhor você se cuidar, seu puto, já sei onde você mora, estou de olho em você": foi assim que Marc Kasowitz, o advogado responsável pela defesa do presidente americano Donald Trump respondeu um homem a respeito do escândalo de interferência russa nas eleições dos EUA.

Mark Kasowitz enviou estas ameaças por e-mail a um homem cuja identidade não foi revelada. As mensagens foram publicadas na quarta-feira pelo site de informações ProPublica, que recebeu em 2017 o prêmio Pulitzer, e que forçou o advogado de Trump a pedir desculpas.

Segundo ProPublica, os e-mails foram enviados a um especialista em relações públicas que escreveu para pedir que renunciasse a representar o presidente americano.

Após a publicação de um artigo muito crítico sobre Kasowitz pela ProPublica, o especialista entrou em contato com o site e compartilhou os e-mails grosseiros recebidos de Kasowitz.

"Me ligue, se quiser conversar. Vou conversar com você. Você é um pedaço de merda. Me ligue. Não fique com medo, seu pedaço de merda. Levante. Se você não me ligar, você é só um medroso. Me ligue", escreveu Kasowitz - conhecido advogado que a agência Bloomberg descreveu recentemente como "o pitbull de Trump" - em um dos e-mails.

"Já sei onde você mora, estou em cima de você. Você também pode me ligar. Você vai me ver. Prometo. Irmão", afirmou em outro e-mail.

O advogado não respondeu ao pedido da AFP para comentar o caso, mas seu porta-voz enviou à ProPublica um e-mail pedindo desculpas que foi postado no Twitter pelo site de informações.

"A pessoa que enviou o e-mail tem direito a sua opinião e eu não poderia ter respondido daquele jeito inapropriado. Pretendo enviar um e-mail afirmando isso. Esse é um daqueles momentos que a gente deseja que pudesse voltar no tempo", desculpou-se  Kasowitz, citado por seu porta-voz.

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