Um dia após o falecimento do dissidente político Liu Xiaobo, Pequim denunciou, nesta sexta-feira (14), a concessão do Prêmio Nobel da Paz de 2010 a seu desafeto. "Conceder o prêmio a uma pessoa assim contradizia o próprio objetivo do prêmio. O Prêmio Nobel da Paz foi uma blasfêmia", acusou o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang, em entrevista coletiva.
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A morte do ativista foi muito criticada por vários países, os quais pediram a libertação de Liu Xiaobo ao governo chinês para ele que pudesse receber tratamento médico no exterior.
Rebatendo essas críticas, Geng indicou que Pequim protestou com "alguns países", incluindo Estados Unidos, Alemanha e França, pelas "declarações irresponsáveis" sobre a morte do dissidente, assim como com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.