O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido advertiu nessa terça-feira (1) contra viagens que não sejam essenciais para a Venezuela, em meio ao temor de distúrbios civis no país. O alerta aponta que todos os dependentes dos membros da embaixada britânica em Caracas foram retirados e pede que os britânicos ali "considerem deixar o país pelos meios comerciais normais".
Leia Também
- Oposição venezuelana adia passeata contra Constituinte para quinta
- Juízes venezuelanos fogem para embaixada do Chile
- Roraima suspende taxas de visto de residência para venezuelanos
- EUA consideram 'regime' na Venezuela 'responsável' por López e Ledezma
- Maduro 'não é um ditador', diz ministro de Defesa venezuelano
A chancelaria argumenta que há o risco de problemas nos meios de transporte internos e também para fora do país. Caso o quadro político se agrave, a embaixada britânica poderá enfrentar limitações na assistência que pode fornecer, adverte o governo de Londres.
Boris Johnson critica Maduro
O ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, também criticou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pela prisão de dois líderes oposicionistas. "Centenas morreram durante os protestos contra as ações de Maduro. Prisioneiros políticos precisam ser libertados, com mais direitos, mais liberdades e mais democracia respeitada", afirmou ele. Fonte: Associated Press.