Um total de 18 pessoas, militares e civis, foram presas por sua suposta vinculação com o ataque a um estratégico forte no norte da Venezuela, informou neste domingo o diretor do serviço de inteligência, general Gustavo González López.
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Outras 23 pessoas são procuradas pelas autoridades, que solicitaram à Interpol nove ordens de prisão internacional, acrescentou González López, que não informou quantos civis estão entre os detidos.
"Esses atos têm relação com a permanente ação delitiva de grupos opositores que pretendem derrubar o governo" de Nicolás Maduro, assegurou o militar, referindo-se a protestos contra o governante socialista que deixaram 125 mortos em pouco mais de quatro meses.
Na madrugada de domingo, cerca de vinte homens invadiram o Forte Paramacay. Dois atacantes foram mortos em combates que se estenderam por três horas e oito foram detidos, entre eles um homem ferido.
O grupo era encabeçado por Caguaripano, que estava no exílio depois de ser expulso em 2014 da Força Armada por rebelião e traição.
Após o ataque, Caguaripano conseguiu fugir e subtrair armas da instalação, assim como García, acusado de ter vazado informação aos atacantes sobre a segurança do Forte Paramacay. Segundo Padrino, era o encarregado pelo armamento.
Na sexta-feira, policiais prenderam Caguaripano em Caracas. Ele estava no exílio desde 2014 depois de ter sido expulso da Força Armada por rebelião.
González López disse que as autoridades recuperaram 21 fuzis de assalto, três lança-granadas, pistolas, uniformes militares e munições.
Entre os detidos e procurados há empresários, dirigentes sindicais e até uma jornalista que vive em Miami.