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Não vai haver guerra na Península da Coreia, afirmou nesta quinta-feira (17) o presidente sul-coreano, Moon Jae-In, que prometeu impedir o conflito "a qualquer custo", apesar da tensão em torno dos programas nuclear e balístico de Pyongyang.
"Todos os sul-coreanos estão trabalhando duro, todos juntos, para reconstruir este país a partir das ruínas da Guerra da Coreia", disse Moon em entrevista coletiva para marcar os primeiros 100 dias do seu mandato.
"Vou impedir a guerra a qualquer custo", afirmou Moon.
Na mesma coletiva, Moon destacou que Seul é capaz de bloquear qualquer ataque dos Estados Unidos na região. "Ninguém pode adotar uma decisão sobre ações militares na Península Coreana sem nossa autorização".
"Os Estados Unidos e o presidente Trump também disseram que independentemente da opção que possa adotar a Coreia do Norte, todas as decisões serão tomadas após consultas e com o aval da República da Coreia".
A tensão atingiu seu nível máximo após as ameaças de Pyongyang de disparar mísseis contra os arredores de Guam, uma ilha do Pacífico onde os Estados Unidos têm bases estratégicas.
Trump
O presidente americano, Donald Trump, advertiu que responderia com "fogo e ira" eventuais ameaças norte-coreanas.
Mas na terça-feira, a tensão diminuiu quando o líder norte-coreano, Kim Jong Un, se distanciou do plano para disparar mísseis em direção a Guam.
No mesmo dia, Kim advertiu que poderá mudar de opinião e que "é necessário que os Estados Unidos adotem a opção correta".
Nesta quarta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, propôs sua ajuda para a retomada do diálogo entre Coreia do Norte e as grandes potências, destacando a necessidade de se reduzir a "retórica" sobre o conflito.