BARCELONA

Identificados corpos de três supostos autores de atentados na Espanha

São três jovens marroquinos, com idades entre 17 e 24 anos

AFP
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Publicado em 18/08/2017 às 17:33
Foto: JOSEP LAGO/AFP
São três jovens marroquinos, com idades entre 17 e 24 anos - FOTO: Foto: JOSEP LAGO/AFP
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Os corpos de três jovens marroquinos, mortos pela Polícia após um atentado terrorista na madrugada de quinta para sexta-feira em Cambrils, a 120 km de Barcelona (nordeste da Espanha), foram formalmente identificados, anunciou a Polícia catalã, ao revelar suas identidades.

Os mortos são Moussa Oukabir, Said Aallaa e Mohamed Hychami, respectivamente de 17, 18 e 24 anos, todos moradores de Ripoll, no norte da região, segundo a Polícia. Eles foram mortos na madrugada de sexta-feira durante atentado em Cambrils, ao sul de Barcelona.

Um quarto suspeito, Younes Abouyaaqoub, de 22 anos, ainda está sendo procurado.

As forças policiais aceleraram nesta sexta-feira as investigações sobre o duplo atentado com atropelamentos em massa cometidos em Las Ramblas, em Barcelona, e no passeio marítimo de Cambrils, que deixaram 14 mortos e 120 feridos.

O comissário-chefe da Polícia catalã, Josep Lluis Trapero, declarou em entrevista à TV regional TV3 que dos doze suspeitos de envolvimento nos ataques, cinco foram mortos em Cambrils e quatro estão detidos.

As outras três pessoas foram identificadas, mas não detidas. A Polícia suspeita que duas delas poderiam ter morrido no incêndio de uma casa em Alcanar, 200 km ao sul de Barcelona, onde supostamente o grupo preparava artefatos explosivos.

Motorista da van ainda não identificado

Nesta residência, "há restos [mortais] de duas pessoas diferentes, estamos trabalhando para provar que são duas destas três pessoas que também estão identificadas. E restaria uma terceira", disse Trapero.

O comissário assegurou também que os agentes ainda não identificaram o motorista da van que semeou pânico ao atropelar em alta velocidade dezenas de pessoas nas concorridas Ramblas de Barcelona, matando treze pessoas.

O massacre, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), poderia ter sido pior, admitiu a Polícia.

"A tese em que estamos trabalhando" é que "estavam se preparando já há algum tempo ao redor deste domicílio de Alcanar", havia dito Trapero.

A explosão na casa, de onde tiraram dezenas de botijões de gás, evitou "atentados de maior alcance", acrescentou.

Os quatro detidos, um em Alcanar e o restante em Ripoll, são três marroquinos e um espanhol nascido no encrave de Melilla, com idades entre 21 e 34 anos, todos sem antecedentes relacionados com o terrorismo.

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