INTERFERÊNCIA

Moscou: não há prova de interferência russa na eleição americana

'Nós somos acusados de interferir, não apenas nas eleições dos Estados Unidos, mas também em outros países, sem uma única evidência', disse o ministro das Relações Exteriores russo

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Publicado em 31/10/2017 às 9:10
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'Nós somos acusados de interferir, não apenas nas eleições dos Estados Unidos, mas também em outros países, sem uma única evidência', disse o ministro das Relações Exteriores russo - FOTO: Foto: CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou nesta terça-feira (31) que não existe provas de que seu país tenha interferido na eleição presidencial dos Estados Unidos. "Nós somos acusados de interferir, não apenas nas eleições dos Estados Unidos, mas também em outros países, sem uma única evidência", disse Lavrov em Moscou.

Na véspera, três integrantes da equipe de campanha de Donald Trump à Presidência dos EUA foram indiciados por seus contatos com a Rússia.

O procurador especial Robert Mueller indiciou o advogado Paul Manafort e seu sócio Rick Gates por 12 acusações que não estão diretamente relacionadas com atividades do comitê eleitoral de Trump, mas com crimes cometidos quando Manafort dirigia a campanha presidencial.

Em paralelo, George Papadopoulos, assessor de Política Externa da campanha de Trump, admitiu ter tido reuniões com funcionários russos que ofereciam "podres" da rival do republicano, a candidata demcrata Hillary Clinton, e se declarou culpado de ter mentido sobre o tema para agentes do FBI.

A ata de indiciamento de 31 páginas não sugere complô entre a equipe do candidato Trump e a Rússia para favorecer sua eleição.

Em contrapartida, a acusação contra Papadopoulos é a principal evidência desse possível conluio.

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