O presidente Mauricio Macri prestará uma homenagem na segunda-feira (6) em Nova York a cinco argentinos vítimas do atentado em Manhattan que matou oito pessoas, no início de uma visita para buscar investimentos, informou neste sábado o governo.
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Durante a viagem de dois dias, já programada antes do atentado, o presidente argentino se encontrará com empresários "interessados em ampliar ou fazer novos investimentos" no país, destacou um comunicado oficial.
Macri viajará no domingo à noite com a esposa, Juliana Awada, e uma comitiva. Ele participará da homenagem na segunda-feira à tarde, a princípio na ciclovia no sul de Manhattan onde aconteceu o atentado no dia 31 de outubro.
Cinco argentinos, naturais da cidade de Rosario, morreram atropelados por uma caminhonete quando passeavam de bicicleta por Nova York, em uma viagem de 10 amigos para celebrar os 30 anos de formatura no ensino médio.
Outro argentino do grupo é um dos 12 feridos no ataque e continua hospitalizado. Os outros quatro rosarinos escaparam ilesos, mas foram testemunhas diretas da tragédia.
O autor do atentado, Sayfullo Saipov, de 29 anos, um imigrante procedente de Uzbequistão, foi preso e acusado de terrorismo.
Carta
Em uma carta lida na sexta-feira no consulado argentino em Nova York, quatro sobreviventes expressaram sua dor e incompreensão com o ocorrido e terminaram com um apelo.
"Queremos fazer um pedido: que o amor vença o ódio, que a vida se imponha à morte".
Os sobreviventes devem retornar no domingo para Buenos Aires.