O ministro de Inteligência de Israel, Israel Katz, disse neste domingo (12) que o acordo de princípios para o futuro da Síria no pós-guerra era positivo, mas ressaltou que Israel não faz parte do tratado e vai defender seus interesses.
O acordo, anunciado no sábado (11) pela Rússia e pelos Estados Unidos, pede pela "redução seguida de completa eliminação" dos combatentes estrangeiros no sul da Síria. O acordo também visa reduzir a violência, executar acordos de cessar-fogo, facilitar o acesso a ajuda humanitária e estabelecer condições para uma "solução política final" para a guerra que tirou centenas de milhares de vidas.
Israel reclama sobre o envolvimento do rival, Irã, e do grupo Hezbollah, aliado dos iranianos, na guerra Síria, que apoiam o regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad.
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O governo israelense diz que não vai aceitar a presença militar permanente do Irã e de seus aliados xiitas na Síria, principalmente nas proximidades da fronteira com Israel.
Também neste domingo (12), o chefe do gabinete de Israel, Tzachi Hanegbi afirmou que o acordo "não responde às demandas inequívocas de Israel de que não haverá acontecimentos que tragam as forças israelenses e do Hezbollah nas proximidades da fronteira entre Israel e a Síria no norte".