O grupo extremista Estado Islâmico (EI) perdeu 95% dos territórios que conquistou em 2014 na Síria e no Iraque, indicou a coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos após uma reunião na Jordânia.
"O EI perdeu 95% dos territórios que controlava no Iraque e na Síria desde que a coalizão foi formada em 2014", disse Brett McGurk, enviado especial dos Estados Unidos para a coalizão internacional, em um comunicado divulgado depois de uma reunião na quarta-feira à noite na Jordânia.
"Mais de 7,5 milhões de pessoas já foram libertadas do EI", ressaltou McGurk no comunicado.
Ele acrescentou que o afluxo de combatentes estrangeiros para a Síria "quase parou", acrescentando que "mais e mais combatentes são presos nas fronteiras".
McGurk informou sobre "um banco de dados da Interpol com 43.000 nomes", permitindo que os países parceiros identifiquem e "detenham combatentes durante verificações rodoviárias de rotina ou quando se preparam para atravessar uma fronteira internacional".
As finanças do EI despencaram, enquanto a pressão só aumenta sobre o grupo extremista islâmico: "Nós exercemos uma pressão simultânea sobre o EI no terreno e no ciberespaço", onde o combate visa a "propaganda terrorista".
O funcionário americano ressaltou "a maior cooperação e segurança nas fronteiras, segurança na aviação, sanções financeiras e compartilhamento de informações", entre outros fatores "para evitar que o EI realize ataques em nossos países".
Em 2014, depois de um avanço fulgurante, os extremistas conquistaram quase metade da Síria e quase um terço do território iraquiano e proclamaram um "califado" entre esses dois países.
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Três anos depois, o EI perdeu quase todos os territórios de que tinha assumido o controle.