O presidente americano, Donald Trump, negou neste domingo (3) ter pedido ao então diretor do FBI, James Comey, que encerrasse uma investigação sobre seu ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, que se declarou culpado de ter mentido sobre suas conversas com o embaixador da Rússia.
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"Nunca pedi a Comey que parasse de investigar Flynn. Apenas mais uma Notícia Falsa cobrindo outra mentira de Comey", tuitou Trump.
No sábado, o presidente republicano insistiu em que sua equipe de campanha nunca esteve envolvida em um conluio com Moscou na eleição presidencial americana de 2016, culpando o Departamento de Justiça e sua então oponente, a democrata Hillary Clinton.
Nessa ocasião, o presidente afirmou que Flynn não havia feito nada ilegal durante o período de transição, ou seja, entre sua vitória em novembro e sua posse, em janeiro.
"Tive de demitir o general Flynn porque havia mentido para o vice-presidente e para o FBI. Ele se declarou culpado dessas mentiras. É triste, porque suas ações durante a transição foram legais. Não tinha nada a esconder!", afirmou o presidente no Twitter neste sábado à tarde, referindo-se, pela segunda vez em poucas horas ontem, a essa investigação potencialmente explosiva que agora afeta seu entorno mais próximo.
Mueller
A investigação do procurador especial independente Mueller sobre a ingerência de Moscou na eleição de 2016 se aproxima cada vez mais de Trump. Se conseguir provar que houve complô com os russos, ou mesmo obstrução da Justiça, a possibilidade de abertura de um processo de impeachment não está excluída.