Jerusalém

EUA: decisão de Trump sobre Jerusalém fará processo de paz avançar

Diversos países árabes se posicionaram contra a decisão de Trump

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Publicado em 10/12/2017 às 16:09
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Diversos países árabes se posicionaram contra a decisão de Trump - FOTO: Stephanie Keith / Getty Images / AFP
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A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, insistiu neste domingo (10) que a decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir sua representação diplomática para essa cidade "fará o processo de paz avançar" no Oriente Médio.

O giro político de Washington tem sido muito criticado pelos palestinos, por líderes árabes e por parte da comunidade internacional, preocupada com os protestos na região. Para Nikki, esses temores são exagerados.

Em sua opinião, Trump é o primeiro presidente americano que teve a "coragem" de aplicar a lei adotada no Congresso em 1995, mas que foi sistematicamente prorrogada por todos os presidentes.

"Sobre as pessoas incomodadas, sabíamos que isso aconteceria. Se deve a um ato de coragem. Mas acredito firmemente que isso fará o processo de paz avançar", declarou, em entrevista à emissora CNN. Haley sugeriu que esse passo simplificaria as negociações.

"Agora, (israelenses e palestinos) podem se reunir para tomar uma decisão sobre as fronteiras, podem decidir sobre os limites e o que quiserem que Jerusalém seja", assegurou.

Desde que, na quarta-feira, Trump anunciou sua mudança diplomática com relação a Jerusalém, ocorreram manifestações e confrontos no Oriente Médio. Nos Territórios Palestinos, quatro pessoas faleceram.

O presidente palestino, Mahmud Abbas, disse que não se reunirá com o vice-presidente americano, Mike Pence, nas próximas semanas. Já o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que Israel é um "Estado terrorista" e "assassino de crianças", enquanto o papa Francisco pediu "sensatez e prudência".

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