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'Resolver' ódio e abuso no Facebook, metas de Zuckerberg para 2018

Sua lista de objetivos inclui também lutar contra a interferência dos Estados, e assegurar-se de que as visitas ao Facebook sejam um tempo bem gasto

AFP
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Publicado em 04/01/2018 às 20:10
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Sua lista de objetivos inclui também lutar contra a interferência dos Estados, e assegurar-se de que as visitas ao Facebook sejam um tempo bem gasto - FOTO: Foto: Fotos Públicas
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Conhecido por metas pessoais anuais que vão desde caçar sua própria comida até aprender mandarim, o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, tem como objetivo declarado para este ano "resolver problemas importantes" na rede social. 

Zuckerberg começou a assumir desafios de Ano Novo em 2009, quando usava gravata diariamente como uma lembrança da importância de fazer com que o Facebook fosse rentável apesar dos problemas financeiros mundiais. 

"Hoje se parece muito com aquele primeiro ano", escreveu Zuckerberg em sua página da rede social que criou. "O mundo se sente ansioso e dividido, e o Facebook tem muito a fazer". 

Sua lista de objetivos na rede social inclui lutar contra o abuso e o ódio, assim como contra a interferência dos Estados, e assegurar-se de que as visitas ao Facebook sejam um tempo bem gasto. 

"Meu desafio pessoal para 2018 é focar em resolver esses problemas importantes", afirmou. "Não evitaremos todos os erros e abusos, mas atualmente cometemos erros demais para aplicar nossas políticas e evitar o uso indevido de nossas ferramentas", acrescentou. 

Críticas

Google, Twitter e Facebook foram criticados por permitir a difusão de notícias falsas, algumas delas lançadas pela Rússia antes das eleições americanas de 2016.  

"Muitos de nós trabalhamos em tecnologia porque acreditamos que esta pode ser uma força descentralizadora que põe mais poder nas mãos das pessoas", disse Zuckerberg em sua mensagem. 

"Com o surgimento de um pequeno número de grandes companhias tecnológicas, e governos que usam a tecnologia para vigiar seus cidadãos, muitos agora acreditam que a tecnologia centraliza o poder em vez de descentralizá-lo", admitiu. 

Entre as ferramentas com potencial para devolver o poder às pessoas, ele citou a criptografia e a moeda digital, e disse que exploraria a melhor maneira de usá-las nos serviços do Facebook.

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