Os principais partidos separatistas do território da Catalunha anunciaram nesta quarta-feira (10) o fechamento de um acordo para reeleger Carlos Puigdemont como presidente da região ainda neste mês, embora ainda não se saiba como tornar isso legalmente possível.
Puigdemont, que está foragido em Bruxelas desde que foi deposto em outubro, após a fracassada tentativa de separar a Catalunha da Espanha, estará sujeito à prisão imediata se retornar para casa. Ele espera ser nomeado pela maioria separatista no Parlamento regional, apesar de sua ausência.
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O regulamento da assembleia catalã é ambígua em relação a essa possibilidade, mas a oposição contrária à independência da Catalunha argumenta que um presidente regional não pode governar à distância.
"É evidente que para governar a Catalunha, é preciso estar na Catalunha, não dá para fazer isso via WhatsApp ou usando um holograma", afirmou Inés Arrimadas, líder do partido anti-independentista Cidadãos.
Em eleição realizada em dezembro, partidos separatistas conquistaram 66 de 135 assentos no Parlamento da Catalunha.