O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, defendeu nesta segunda-feira os ataques aéreos ocorridos na Síria. Segundo ele, a comunidade internacional teria de fazer valer a proibição do uso de armas químicas.
Stoltenberg falou em entrevista coletiva ao lado do ministro das Relações Exteriores da Turquia, após na noite de sexta-feira (hora de Brasília) os EUA, a França e o Reino Unido atingirem o território sírio.
Leia Também
- UE "entende" objetivo de ofensiva militar liderada por EUA na Síria
- OPCW não terá acesso a Síria sem permissão da ONU, diz ministro russo
- May e Macron respondem a seus parlamentos por ataque na Síria
- 'Tomaremos medidas necessárias e apropriadas', diz Trump sobre Síria
- Macron garante que bombardeios na Síria não foram declaração de guerra
Armas químicas
Segundo o secretário-geral, a Rússia havia repetidas vezes impedido uma investigação independente da Organização das Nações Unidas sobre o suposto uso de armas químicas. Com isso, os aliados da Otan "não tiveram alternativa a não ser agir como agiram". O regime sírio nega que tenha usado armas químicas.
Stoltenberg disse que a aliança ocidental "não pode silenciar onde armas químicas são usadas". "Há razão mais que suficiente para agir e não fazer nada iria erodir a proibição sobre armas químicas", argumentou.
O chefe da Otan está na Turquia para reuniões com o presidente Recep Tayyip Erdogan e outras autoridades locais. Fonte: Associated Press.