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Encontro entre Trump e Putin no G20 segue 'em preparação'

Apesar de Trump ameaçar cancelar o encontro com Putin em razão da tensão com a Ucrânia, Kremlin reafirma 'preparação'

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Publicado em 28/11/2018 às 8:50
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Apesar de Trump ameaçar cancelar o encontro com Putin em razão da tensão com a Ucrânia, Kremlin reafirma 'preparação' - FOTO: Foto: SAUL LOEB / AFP
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O encontro previsto entre Vladimir Putin e Donald Trump no G20 na Argentina ainda está "em preparação", apesar da ameaça do presidente americano de cancelá-lo em razão da tensão com a Ucrânia, informou o Kremlin.

Nessa terça-feira (27), Trump ameaçou anular o encontro bilateral previsto para o final de semana com Putin devido à apreensão, no domingo, pela Guarda Costeira russa de três embarcações militares ucranianas na costa da Crimeia.

"A preparação do encontro continua. Não temos informação de nossos colegas americanos", declarou nesta quarta o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. 

Em entrevista ao 'Washington Post', Trump afirmou que "não gostava dessa agressão", em referência ao incidente envolvendo os navios russos e ucranianos. 

"Depende do que [Trump] considera uma agressão. Se define como agressão a ação dos navios de guerra ucranianos, é uma coisa. Poderemos discutir", reagiu Dmitri Peskov. 

"Se define como agressão a ação da Guarda Costeira russa contra a tentativa de violar a fronteira russa, é outra coisa. Não estamos de acordo", acrescentou. 

Desde a anexação da península ucraniana da Crimeia em 2014, a relação de ambos países está em seu pior momento. 

Acusados de ultrapassar a fronteira russa de maneira ilegal, quinze marinheiros ucranianos, dos 24 detidos, estão em detenção preventiva até 25 de janeiro. Os demais vão comparecer perante a justiça nesta quarta-feira.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko evocou na terça à noite a "ameaça de uma guerra" com a Rússia.

Na segunda, o Parlamento ucraniano votou a introdução da lei marcial em dez regiões fronteiriças. A lei foi promulgada nesta quarta pelo presidente. 

A Rússia denuncia uma "provocação" e uma violação do direito internacional. Por sua vez, a Ucrânia denuncia um "ato de agressão" de Moscou e pede a libertação dos marinheiros e o regresso dos navios

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