O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, na tarde desta quarta-feira (25), que, se for preciso, vai disputar nos votos da convenção nacional do próximo dia 05 de agosto, a posição do PSB nacional entre apoiar as candidaturas presidenciais do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), do ex-presidente Lula (PT) ou da liberação dos estados para fazer suas alianças regionais. Paulo defende uma coligação com o PT, mas também se beneficiaria se os socialistas decidissem pela neutralidade.
"Pretendemos que seja uma costura interna. Agora, se for preciso ir para o voto, nós vamos. Faz parte da democracia geral e dos partidos", afirmou o governador. "O partido hoje tem 4 correntes. Os que defendem o apoio a Ciro, os que defendem o apoio ao presidente Lula, os que defendem a independência, e ainda tem o grupo que defende a candidatura própria buscando ainda alguma alternativa dentro dos quadros do partido", explicou o socialista.
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A reunião do diretório nacional do PSB que definiria a posição nacional do partido, marcada para a próxima segunda-feira (30), foi cancelada. Existe a possibilidade que o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, convoque um novo encontro, ou que a sigla só tome a sua decisão na convenção nacional, do dia 05 de agosto.
PT na chapa
Paulo Câmara busca uma aliança com o PT. Além de oferecer os votos de Lula, ainda muito forte junto ao eleitorado pernambucano, a aliança tiraria da disputa a vereadora do Recife Marília Arraes (PT). Questionado se a aliança com o PT local pode ocorrer mesmo que o PSB não se coligue com os petistas nacionalmente, o governador disse que isso depende do PT. "Nós já deixamos muito claro que nós vamos apoiar a candidatura do presidente Lula. E independente a questão de Pernambuco agora com a questão nacional", explicou.