DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA

Campanha de Alckmin convoca 'guerra contra bolsominions' nas redes

Apoiadores do candidato Geraldo Alckmin entraram 'em guerra' contra os eleitores do concorrente Jair Bolsonaro

Estadão Conteúdo
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Publicado em 21/08/2018 às 17:23
Foto: Felipe Ribeiro JC Imagem/ Agência Brasil
Apoiadores do candidato Geraldo Alckmin entraram 'em guerra' contra os eleitores do concorrente Jair Bolsonaro - FOTO: Foto: Felipe Ribeiro JC Imagem/ Agência Brasil
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Apoiadores de Geraldo Alckmin (PSDB) foram convocados por membros da campanha dele nesta terça-feira (21) a entrar "em guerra" nas redes sociais com eleitores do concorrente Jair Bolsonaro (PSL).

O coordenador de mídias sociais de Alckmin, Fabricio Moser, instou cabos eleitorais a se engajar fortemente na campanha feita no Facebook e pelo WhatsApp. Ele orientou os presentes a entrar no "exército de Alckmin no Rio de Janeiro" e aderir à "guerra" contra apoiadores de Bolsonaro, argumentando que o perfil do tucano no Facebook sofreu "ataques de bolsominions".

A fala de Moser foi feita a cerca de 800 pessoas, entre as quais cabos eleitorais e candidatos a deputado pelo PSDB e partidos coligados no Rio, DEM, PP, PTB, Solidariedade e PPS.

Moser ensinou a plateia a reagir às postagens do tucano com o ícone "uau" (um emoticom de boca aberta), para "equilibrar a estética dos posts", que recebem reações com emoticons de raiva dos eleitores de Bolsonaro. Afirmou ainda que textos de campanha devem ser compartilhados pelo WhatsApp. "Ele tem muito robô e a galera dele vai lá e faz o que tem que fazer", afirmou Moser sobre Bolsonaro.

Evento

Alckmin chegou ao evento às 15 horas. A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na segunda-feira, 20, mostrou que Alckmin está no quarto lugar nos cenários com e sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - preso pela Lava Lato e ainda na dependência de posicionamento da Justiça sobre sua candidatura.

Sem Lula, Bolsonaro tem 20% das intenções de foto, e aparece em primeiro lugar. Depois vêm Marina Silva (Rede), com 12%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%. O tucano está com 7%, numericamente à frente de Fernando Haddad (PT), que tem 4%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-01665/2018.

No levantamento em que Lula é incluído, 37% dos entrevistados disseram votar no petista, 18% em Bolsonaro, e 6% em Marina. Alckmin e Ciro aparecem empatados com o porcentual de 5%. O ex-governador de São Paulo é o terceiro em índice de rejeição (25%), atrás de Bolsonaro (37%) e Lula (30%).

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