FACEBOOK

Marina critica ataque de hackers ao grupo Mulheres Unidas contra Bolsonaro

A candidata afirmou que uma ''visão política autoritária'' está por trás dos hackers e que essas pessoas não respeitam a liberdade de expressão

Estadão Conteúdo
Cadastrado por
Estadão Conteúdo
Publicado em 16/09/2018 às 22:21
Foto:MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
A candidata afirmou que uma ''visão política autoritária'' está por trás dos hackers e que essas pessoas não respeitam a liberdade de expressão - FOTO: Foto:MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
Leitura:

A candidata à Presidência Marina Silva (Rede) criticou neste domingo, 16, o ataque por hackers ao grupo "Mulheres Unidas contra Bolsonaro" nas redes sociais, que já conta com 2 milhões de participantes, e defendeu a punição por "instituições que cuidam pela democracia".

Os hackers trocaram o nome do grupo para "Mulheres com Bolsonaro #17". Perguntada por jornalistas se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deveria interferir no caso, Marina respondeu que a intervenção deve ser de "todas as instituições que têm o mandato constitucional de defender a democracia". O problema foi resolvido por volta das 12h deste domingo (16).

"Os processos autoritários venham de onde vier, sejam de quem for, devem ser sempre repudiados e que as instituições tomem providências", completou a candidata. A nossa constituição assegura a liberdade de expressão, afirmou ela.

"Visão política autoritária"

Marina afirmou que uma "visão política autoritária" está por trás dos hackers e que essas pessoas não respeitam a liberdade de expressão. A ex-ministra disse que durante a campanha de 2014 ela foi vítima de um ataque cibernético e esse tipo de crime está "ganhando proporção inaceitável" no Brasil e no mundo.

O Brasil, disse Marina aos jornalistas, se assemelha neste caso aos Estados Unidos, onde "grupos de intolerantes e antidemocráticos" quiseram influenciar as eleições. "Esse tipo de atitude é fruto de uma visão política autoritária e tem resquícios na ditadura."

Marina participou neste domingo de caminhada pelas ruas do bairro da Liberdade em São Paulo. Ela andou por mais de uma hora entre as barracas da tradicional feira de domingo do bairro japonês, parou em algumas delas e, durante o trajeto tirou fotos e selfies com populares e simpatizantes.

Últimas notícias