ELEIÇÕES 2018

Haddad questiona 'limite da loucura' de Bolsonaro na campanha eleitoral

Para o petista, as acusações vindas do candidato do PSL estão "ficando sérias, com muita ofensa desnecessária"

JC Online com agências
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Publicado em 14/10/2018 às 13:55
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Para o petista, as acusações vindas do candidato do PSL estão "ficando sérias, com muita ofensa desnecessária" - FOTO: Foto: AFP/Agência Brasil
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O candidato Fernando Haddad (PT) questionou qual o "limite da loucura" de Jair Bolsonaro (PSL) na campanha eleitoral. A frase veio seguida de um repúdio ao pedido de resposta aberto pelo ex-militar ao TSE. Na ação, Bolsonaro afirma que a campanha de Haddad tem utilizado declarações suas fora de contexto e o tem relacionado a episódios de morte e violência.

As informações são do UOL.

"Estou mentindo se levo isso à televisão? Está gravado o pronunciamento dele. Agora ele quer dizer que não. Vai acusar minha campanha... Fomos nós que inventamos isso? Está gravado. O que está fora de contexto?", questionou Haddad. Para o petista, as acusações vindas do adversário estão "ficando sérias, com muita ofensa desnecessária".

Fake news

O ex-prefeito de São Paulo reforçou ainda o apelo para a campanha de Bolsonaro "parar com isso" e ligou o oponente a uma "usina de fake news" no WhatsApp. "Não se ganha uma eleição dessa maneira. É ruim para o Brasil. Vamos discutir propostas. Vamos participar de debates, porque ele não vai poder dizer isso na minha cara", disparou. No Twitter, o petista reforçou a afirmação e as críticas.

"Circulam na internet, por impulso do meu adversário, mentiras sobre mim. Segundo Bolsonaro, esse relógio (que Haddad usava na hora) vale R$ 400 mil. Não tenho carro no meu nome e virei proprietário de uma Ferrari", disse.

Haddad também refutou a afirmação de que ele seria favorável ao incesto. O tema ganhou repercussão nas redes sociais e Carlos Bolsonaro, filho do cabeça de chapa do PSL, chegou a compartilhar mensagens nas redes com a falsa afirmação contra o presidenciável do PT.

As declarações foram dadas neste domingo (14), em um "encontro com pessoas com deficiência pela democracia". Na ocasião, referindo-se a imprensa, Fernando Haddad disse ainda: "Ou nós colocamos as coisas nos trilhos para sair dessa com liberdade, com respeito, ou nós vamos muito mal. Se a imprensa não ajudar, essa campanha não vai terminar bem. Não é assim que se ganha uma eleição. A democracia está em risco. Acordem".

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